Desejo profundamente subtrair- te, tornar –te obra particular, como uma lápide.
Quero te servir, para o meu próprio conforto, respirar lentamente, enquanto o meu mundo gira ao seu redor. Esse sentimento veloz, que logo não estará mais em mim, quer viver, por noites, até partir.
Vem pra mim, meu céu noturno, guardarei com amor, o nosso mistério.
Não tenhas medo, minha mão estará estendida, no meu lar, será livre, até o anoitecer.
Queria eu que os teus olhos fossem espelhos de teus pensamentos, e transpassar-te como um fantasma, e sentir melhor sua existência.
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