Meus gritos, sufocados em meu oculto retorcido, o tédio que habita em minha alma, fazem com que desperte a solidão, vindo do silêncio inerte que me domina. O mar é minha unica companhia nesse momento, o balançar das águas me inspiram e começo a escrever na fértil imaginação. Palavras se repetem, originando – se da estranha rotina que o destino me propõe...
Ando só trocando passos com os pensamentos, converso com eles, e logo me compreendo. Uma voz me sobrevém aos ouvidos indagando minhas escritas. O silencio se faz presente, e volto ao meu lar. Já não sei se minhas águas são tão puras como dizem os meus servos, ou isso é apenas uma capa, uma marca para continuar a reinar o meu título. A tristeza não me assombra, mas dela, já me despedi com beijos molhados. As vezes bate à minha porta e eu a acolho. Ela serve de inspiração e aprendizado, para a minha jornada, porém em excesso, pode ferir mortalmente. Por isso, lanço - à no mar negro do passado. Não estou só, pois tenho aliados, sinto que minha alma chama por um amor, algo só meu, para dar a ele o meu reino, e preencher o vazio que habita em meu ser.
Sou amante da solidão, sou serva da hilaridade, conquisto sorrisos dos rostos dos que me cercam. Porque minha alma, é livre.
Imagem Google.
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